O ministro Luís Roberto Barroso, membro do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que quando disse “derrotamos o bolsonarismo”, na realidade estava se referindo ao “extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria”.
Leia sobre o caso aqui: Barroso: lutei contra a ditadura e contra o bolsonarismo – O Cafezinho
“Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima”, explicou o ministro.
No comunicado recentemente publicado no site da Corte, Barroso ressalta “o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”.
A declaração foi emitida poucos minutos após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), solicitar uma retratação ao ministro devido ao discurso proferido por ele ontem durante um evento da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Pacheco criticou a declaração do ministro, classificando-a como “infeliz, inadequada e inoportuna”, e afirmou que a postura do juiz prejudica os esforços de reconciliação no país.
“O ministro do STF evidentemente deve se ater ao seu cumprimento constitucional de julgar aquilo que é demandado”, disse Pacheco.
Após as declarações de Pacheco, ministros do Supremo minimizaram os comentários feitos por Barroso. Segundo o Valor, um dos ministros destacou que o colega, que também já foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi alvo de intensos ataques por parte de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, incluindo ameaças de natureza pessoal.
Segundo a análise desse magistrado, diante dos discursos de bolsonaristas que clamavam pelo impeachment de Barroso, Pacheco sentiu a necessidade de fornecer uma resposta institucional, a fim de encerrar essa questão de uma vez por todas.
Alexandre Neres
15/07/2023 - 14h38
Barroso quer justificar o injustificável.
Em um evento político, não cabe a um ministro do STF discursar no sentido de que derrotou (ou combateu) o que quer que seja.
O problema de Barroso é o seu lavajatismo. Inclusive, foi o lavajatismo que contribuiu sobremaneira para desembocar no 8J.
Barroso, como grande parte dos lavajatistas, acha que foi imbuído de uma missão divina e não importam os meios para desempenhar tal mister. Essa história inglória a gente sabe como termina.
Aqui nesse Portal tinha o inveterado moralista, senhor Edson Luiz Pianca, que passava pano para as maiores aberrações, até mesmo para o massacre sofrido pelo Reitor Cancellier da UFSC. Agora que já está mais do que evidente a gestão exitosa de Lula, com o presidente do Banco Central em maus lençóis, o gaiato botou o rabinho entre as pernas e deu no pé para não testemunhar a habilidade política do seu desafeto-mor.