Durante o 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento em que afirmou que os estudantes presentes “conheceram em quatro anos o nazismo e o fascismo e viram como pode-se destruir a democracia neste período”. Embora não tenha mencionado diretamente o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro, a declaração foi interpretada como uma crítica contundente a seu antecessor.
Lula recebeu uma carta com reivindicações da União Nacional dos Estudantes durante o evento e prometeu trabalhar para solucionar os problemas no setor educacional, além de inaugurar novos institutos de pesquisa e universidades. O ministro da Educação, Camilo Santana, também presente no evento, foi vaiado por milhares de estudantes. Em resposta às vaias, Santana se comprometeu a atender a uma das reivindicações, afirmando que todos os reitores das universidades serão eleitos e empossados no Brasil.
Durante seu discurso, Lula reforçou a importância da democracia e destacou que, apesar de suas imperfeições, é na democracia que se pode ver a pluralidade e as manifestações populares. Ele expressou seu compromisso em promover a abertura de mais escolas técnicas, laboratórios e universidades.
No que diz respeito ao novo ensino médio, Camilo Santana informou que a implantação foi suspensa e que haverá uma ampla escuta dos alunos para garantir um ensino médio de qualidade no país, citando a participação de 150 mil estudantes nesse processo de consulta.
Paulo
13/07/2023 - 22h45
Lula reforçou a importância da democracia? Como assim, outro dia mesmo, no Foro de São Paulo, ele havia dito que a democracia é relativa?