A matéria relata que o senador Hamilton Mourão afirmou ter visitado o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, na cadeia. No entanto, o nome de Mourão não consta na lista de visitantes do militar entregue pelo Exército ao Supremo Tribunal Federal (STF) e enviada à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de Janeiro.
A lista do Exército contém os nomes de 73 pessoas que visitaram Mauro Cid no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, onde ele está preso desde maio. Entre os visitantes, estão o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o coronel do Exército Jean Lawand Junior, ambos também investigados pela CPMI.
Mourão, que é general da reserva, afirmou não ter tido nenhuma prerrogativa especial para visitar o tenente-coronel e que cumpriu o requisito de informar ao comandante da Polícia do Exército. Ele também destacou sua ida à CPMI do dia 8 de Janeiro para cumprimentar Mauro Cid, que permaneceu em silêncio durante o depoimento.
A reportagem procurou tanto o STF quanto o Exército para entender por que o nome de Mourão não aparece na lista de visitantes enviada à CPMI, mas até o momento não obteve resposta.