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Mauro Cid fica em silêncio na CPI dos Atos Terroristas

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, decidiu ficar em silêncio durante o depoimento à CPI dos Atos Golpistas nesta terça-feira (11). Cid afirmou que a nomeação para ser ajudante de Bolsonaro não teve indicação política e que não participava de atos e decisões de Planalto. Logo em seguida, Cid disse que, […]

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Imagem: TV Senado

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, decidiu ficar em silêncio durante o depoimento à CPI dos Atos Golpistas nesta terça-feira (11).

Cid afirmou que a nomeação para ser ajudante de Bolsonaro não teve indicação política e que não participava de atos e decisões de Planalto. Logo em seguida, Cid disse que, por conta das investigações contra ele, se manteria em silêncio.

“Por todo o exposto, e sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por esta CPMI, considerando minha inequívoca condição de investigado, por orientação da minha defesa e com base no habeas corpus 229323, concedido em meu favor pelo STF, farei uso ao meu direito constitucional ao silêncio”, disse.

Por conta de alguns requerimentos que levam à convocação do ajudante de ordens o colocam tanto na condição de testemunha quanto de investigado, os advogados de Cid pediram ao STF que ele não fosse obrigado a comparecer à CPI.

Ao examinar o pedido, a ministra do STF Cármen Lúcia decidiu que o tenente-coronel era obrigado a comparecer à CPI, mas que poderia permanecer em silêncio para não se autoincriminar, o que se concretizou.

Cid se recusou a responder todas as perguntas da CPI, como:

  • Se Cid confessava ter inserido dados falsos sobre vacinação no sistema do Ministério da Saúde;
  • Se Cid confirmava que familiares viajaram para os EUA com cartões falsificados;
  • Se Cid se arrependia de ter aderido a movimentos ‘extremistas’;
  • Se Bolsonaro tinha conhecimento das fraudes no cartão de vacinas;
  • Se Bolsonaro planejava ir a outros países com o cartão de vacinas;
  • Qual era a relação de Cid com o sargento Reis, da equipe da ajudância de ordens;

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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