Mauro Cid, tenente-coronel e ex-braço direito de Jair Bolsonaro (PL), compareceu à CPI dos Atos Golpistas, nesta terça-feira (11), utilizando uma farda. Cid insistiu em usar as peças para relembrar que ainda é um militar e para passar uma imagem de seriedade.
As informações encontradas no celular, com conteúdo golpista, deve ser perguntado por parlamentares para o tenente-coronel. Vale lembrar que Cid está preso desde maio.
Como foi dado a Cid o direito, a defesa garante que o ex-braço direito de Bolsonaro permanecerá em silêncio, respondendo a praticamente nenhuma dos questionamentos sobre seu envolvimento nos atos antidemocráticos.
O depoimento desta terça bota Cid num local tanto de investigado como testemunha. Isso porque: como investigado, o tenente-coronel possui o direito de ficar em silêncio; como testemunha, o militar é obrigado a responder às perguntas.
A situação fez com que a defesa do colega de Bolsonaro a solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não fosse obrigado a ir à CPI. Porém, a decisão, feita por Cármen Lúcia, declarou que Cid precisa comparecer à comissão, mas que poderia permanecer quieto para não se autoincriminar.