Carolina Barros, a atual responsável pela área administrativa do Banco Central (BC), declarou nesta segunda-feira (10), durante a transmissão ao vivo do BC, que o montante de dinheiro em forma física em circulação continua aumentando, mesmo com a ampla adoção dos meios eletrônicos de pagamento.
Conforme mencionado por Barros, nos últimos anos, observou-se um acréscimo de aproximadamente R$ 340 bilhões em termos de valor monetário em circulação, seja na forma de cédulas e moedas físicas. Em contraste, em 2019, o montante em circulação era de R$ 280 bilhões.
“Apesar desses meios de pagamentos digitais estarem crescendo, a quantidade de dinheiro em circulação segue crescendo. Vai levar um tempo para que o Banco Central enxergue com clareza qual o impacto desses meios de pagamento no futuro do dinheiro brasileiro”, disse Barros.
Barros enfatizou que o dinheiro continua sendo a base da economia e expressou não acreditar em uma erradicação total do dinheiro físico.
Ao ser questionada por um internauta sobre o paradeiro das notas de R$ 200, Barros explicou que quase um terço das cédulas emitidas estão atualmente em circulação. “Essas notas estão entrando em circulação dentro do ritmo que o BC espera. É esperado que entre em circulação de forma gradual, paulatina”, explicou.