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Deputados do PL brigam entre si com a aprovação da Reforma Tributária

Liderados por Jair Bolsonaro, deputados federais do PL armaram um barraco num grupo de WhatsApp da bancada. A autofagia da extrema-direita, com direito a xingamentos, acusações e ameaça de desfiliação em massa, ocorreu 72 horas depois da aprovação da Reforma Tributária na Câmara. Como se sabe, 20 deputados do partido votaram com o Governo Lula. […]

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REPRODUÇÃO

Liderados por Jair Bolsonaro, deputados federais do PL armaram um barraco num grupo de WhatsApp da bancada. A autofagia da extrema-direita, com direito a xingamentos, acusações e ameaça de desfiliação em massa, ocorreu 72 horas depois da aprovação da Reforma Tributária na Câmara. Como se sabe, 20 deputados do partido votaram com o Governo Lula.

Com o barraco armado, o líder do partido na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), bloqueou o grupo. Sendo assim, ninguém ficou autorizado a enviar mensagens.

De acordo com informações do O Globo, a briga começou quando o deputado Vinícius Gurgel (PL-AP) reclamou da perseguição de “extremistas” contra os parlamentares que votaram pela aprovação da reforma.

“Só não fico ofendendo nas redes sociais quem vota de um jeito, então peço respeito, cada um tem seu eleitor”, escreveu Gurgel.

Na sequência, ele dispara: “Não sou esquerda e nem de direita, sou conservador somente! Se quiserem pedir minha suspensão de comissões, expulsão, do jeito que vier tá bom! Não é comissão que vai me eleger!”.

Em resposta, a bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC), escreveu o seguinte: “Não sei por que tanto choro. Se tinham tanta certeza do voto, por que estão se explicando até agora?”, questionou.

Outro fiel a Bolsonaro, o deputado Júnio Amaral (PL-MG) saiu em defesa da colega bolsonarista.

“Essas tentativas de justificar o voto aqui no grupo da bancada fica parecendo que nós, bolsonaristas, somos otários para acreditar que se trata de um posicionamento verdadeiro a favor do texto, me ajuda aí. Como se ninguém soubesse como funciona”.

Gurgel se defendeu: “Amigo, pede minha expulsão! Aqui não tem clima mais com vocês!! Tristeza vocês terem vindo pro PL”, declarou.

Já André Fernandes (PL-CE), um dos mais bolsonaristas do partido, se meteu: “Vocês quem?”. Gurgel respondeu: “Você, amigo, é um deles, pede expulsão, não respeita! Preferia você em outro partido”.

Por fim, Fernandes disse: “Não me chame de amigo. Não lhe dei essa liberdade”. Minutos depois, Cortês bloqueou o grupo.

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Comentários

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carlos

10/07/2023 - 11h40

O partido PL ,não pode cercear liberdade de nenhum membro filiado, ou prática de bulyng, contra quem quer que seja ainda mais deputados, que condenam outro deputado, que pensa diferente sobre o mesmo aspecto, ferindo o princípio da igualdade, entre os iguais o partido corre o risco de ser até instinto. Isso fere o artigo 5° da CF, todos são iguais perante a lei. O genocida bolsonaro praticou terrorismo, partidário.


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