Neste domingo, a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar admitiu que as forças ucranianas foram responsáveis por um ataque em outubro do ano passado contra a ponte Kerch, que conecta a Rússia e a Crimeia, território anexado por Moscou em 2014. O ataque interrompeu importantes ligações de transporte entre a Rússia continental e a Crimeia, o que representou um golpe contra o esforço militar russo na Ucrânia e também uma grande vitória de propaganda para Kiev.
De acordo com a CNN, ao listar 12 conquistas da Ucrânia desde o início da guerra, Maliar escreveu no Telegram: “Há 273 dias, (nós) lançamos o primeiro ataque contra a ponte da Crimeia para romper a logística russa.”. Na época do acontecido, as autoridades ucranianas comemoraram a explosão, mas não reivindicaram claramente o ato, que ocorreu, por coincidência ou não, no dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, completava 70 anos.
A mensagem publicada no Telegram também mencionou o naufrágio do navio de guerra russo Moskva (há 451 dias) e a liberação da Ilha da Cobra (há 373 dias).
Cúpula da Otan
Também neste domingo, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, visitou a Ucrânia, onde falou sobre a necessidade de os aliados ocidentais se manterem unidos em torno do país em guerra, às vésperas de uma cúpula da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em que Kiev busca concretizar o seu processo de adesão à aliança militar. A Polônia é um dos principais apoios da Ucrânia na organização liderada pelos EUA.
“Juntos somos mais fortes”, disse Duda nas redes sociais durante uma visita à cidade de Lutsk, no oeste da Ucrânia, juntamente com Volodymyr Zelensky. O presidente ucraniano voltou da Turquia no sábado, após uma rápida viagem pelo Leste da Europa para reunir apoio antes da cúpula da Otan, que acontecerá na capital da Lituânia, em 11 e 12 de julho.
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