O programa residencial Minha Casa Minha Vida está sendo considerado pelo governo Lula para dar prioridade aos sem-teto. De acordo com o Metrópoles, com o consentimento dos ministros, os departamentos especializados do Ministério das Cidades e do Ministério dos Direitos Humanos já iniciaram os trabalhos na sugestão.
Na última quarta-feira (5), os ministros Jader Filho e Silvio Almeida, responsáveis pelos Ministérios das Cidades e dos Direitos Humanos, respectivamente, discutiram o assunto em uma reunião.
Durante o encontro, ficou acordado que o Ministério das Cidades fornecerá suporte ao programa Moradia Primeiro, que será lançado pelo governo para oferecer abrigo àqueles que não possuem residência.
No dia seguinte, quinta-feira (6), a Caixa Econômica Federal promoveu uma atualização nas diretrizes do programa MCMV. Na faixa um, que anteriormente beneficiava famílias com renda mensal de até R$ 2 mil, o limite de renda foi ampliado para R$ 2,6 mil. No entanto, é importante ressaltar que pessoas em situação de rua geralmente enfrentam dificuldades para se qualificar para o programa devido a diversos fatores, como extrema pobreza e a falta de documentos necessários.
Recentemente, o censo publicado, que abrange os últimos 12 anos, deixou de incluir a população em situação de rua. Apesar de uma decisão da Justiça Federal para alterar o questionário, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante a gestão Bolsonaro optou por ignorar essa ordem.