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PL teme crise dentro do partido

De acordo com o GLOBO, as disputas internas intensificadas devido à reforma tributária provocaram na liderança do Partido Liberal (PL) a preocupação de que a sigla reviva a divisão que ocorreu no antigo partido de Jair Bolsonaro, o agora extinto PSL. O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e o líder do PL na Câmara, […]

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Imagem: PL

De acordo com o GLOBO, as disputas internas intensificadas devido à reforma tributária provocaram na liderança do Partido Liberal (PL) a preocupação de que a sigla reviva a divisão que ocorreu no antigo partido de Jair Bolsonaro, o agora extinto PSL.

O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), ignoraram as pressões de Bolsonaro para que o partido tomasse uma posição unificada contra a reforma tributária, que foi aprovada por 20 dos 99 deputados da legenda. No dia seguinte, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) recorreu às redes sociais para insinuar que existem  “distanciamentos propositais vindos de dentro”. Essa declaração foi interpretada como uma mensagem direcionada a Valdemar.

Além disso, a reunião ocorrida na manhã de quinta-feira (5), na qual o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi alvo de hostilidade por parte dos bolsonaristas radicais devido ao seu apoio à reforma, deixou evidente a insatisfação do grupo com a ala mais moderada.

Paralelamente, deputados fiéis ao ex-presidente têm expressado publicamente críticas a Valdemar, como fez Ricardo Salles (PL-SP), quando foi preterido na corrida pela prefeitura de São Paulo, e Gustavo Gayer (PL-GO), que afirmou em um podcast esta semana que o presidente de seu partido é “corrupto”.

A liderança do PL avalia que a situação pode se intensificar a ponto de o partido reviver o passado, no qual os radicais do antigo partido de Bolsonaro romperam com a direção do PSL e buscaram a intervenção da Justiça Eleitoral na tentativa de deixar o partido sem perder seus mandatos.

A situação envolvendo Bolsonaro hoje é bastante diferente daquela de 2019, quando ele anunciou sua saída do PSL e a intenção de criar um novo partido que nunca se materializou. Naquela época, Bolsonaro era o presidente da República e detinha o controle da máquina governamental. Atualmente, Bolsonaro está inelegível por oito anos e é filiado ao PL, assim como sua esposa, Michelle. Ele recebe um salário, tem o aluguel de sua residência e seus advogados custeados pelo partido de Valdemar Costa Neto.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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