Após a aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, expressou sua satisfação com a decisão. A representante do MDB afirmou que essa medida resultará em uma série de efeitos benéficos para o Produto Interno Bruto (PIB) ao longo de 2023, além de proporcionar um aumento na arrecadação dos cofres do governo federal.
“Esperamos que este primeiro momento gere um aumento de 0,5% (no PIB). Isso é muito dinheiro entrando nos cofres federais sem aumento de imposto”, disse a ministra.
No último sábado, dia 8 de abril, a ministra Simone Tebet fez essa declaração durante uma visita a Porto Alegre (RS). A ministra, juntamente com outros quatro ministros do governo Lula, estiveram na cidade para ouvir as necessidades da população e considerá-las no processo de elaboração do Plano Plurianual, que definirá as diretrizes da União para o período de 2024 a 2027.
Segundo a ministra Tebet, a partir de 2024, caso a reforma tributária seja aprovada no Senado ainda neste ano, “investidores já poderão buscar crédito e se organizar”, mesmo que a unificação dos tributos esteja programada somente para 2026.
Márcio Macêdo, chefe da Secretaria-Geral da Presidência, juntou-se às celebrações pela decisão da Câmara dos Deputados e destacou a relevância de não terem sido incluídos os produtos da cesta básica na reforma tributária. Ele enfatizou: “Isentamos a cesta básica e incluímos a taxação de jetski, iates e aviões”.
O Rio Grande do Sul é o 22º estado visitado pelos ministros. Após terem percorrido todas as unidades federativas e ouvido as demandas da população, serão estabelecidas as diretrizes que serão transformadas em lei e irão guiar as ações do governo nos próximos 4 anos.