Neste sábado (8), o presidente Lula (PT) viaja à Colômbia para discutir medidas de preservação e desenvolvimento da Amazônia com o presidente Gustavo Petro. O encontro dos presidentes ocorre em Leticia, cidade colombiana vizinha à brasileira Tabatinga (AM).
Lula embarcou nesta manhã e irá chegar ao solo colombiano por volta das 13h. Logo após sua chegada, o presidente irá se reunir com Petro e participará do encerramento da Reunião Técnico-Cientifica da Amazônia.
Durante a reunião, os presidentes receberão o resultado dos debates de especialistas, pesquisadores, representantes dos povos indígenas, da sociedade civil e de entidades que prestam cooperação internacional na região.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), no primeiro semestre do ano, o desmate caiu 34% em relação ao semestre inicial de 2022. A preservação da floresta é uma das principais bandeiras levantadas por Lula em suas viagens internacionais, em oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL), que ajudou a fragilizar a fiscalização na Amazônia.
A discussão organizada pelo governo da Colômbia serve como uma prévia para a cúpula da Amazônia, que ocorrerá no Brasil entre os dias 8 e 9 de agosto, em Belém (PA)
A cúpula irá reunir os presidentes dos países que fazem parte da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). São eles: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
Temas como como proteção ambiental, inclusão social, tecnologia e inovação, bioeconomia e valorização dos povos indígenas e comunidades locais serão discutidos pelos chefes de estado.
Agenda Internacional
A viagem de Lula à Colômbia, soma 13 países visitados no primeiro semestre do seu governo. Ainda neste mês, a agenda do presidente prevê sua quarta ida à Europa, desta vez a Bruxelas, na Bélgica. Nos dias 17 e 18, o presidente participará da cúpula entre os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia. Também está previsto viagens à África do Sul (reunião do Brics), Índia (cúpula do G20) e Estados Unidos (assembleia-geral da ONU).