O deputado Cláudio Cajado (PP-BA), responsável por relatar o projeto do novo arcabouço fiscal, argumentará a favor da retirada das alterações realizadas pelos senadores no texto durante a próxima análise conduzida pelos deputados.
No entanto, o deputado indicou que não será inflexível caso o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e os líderes partidários optem por manter as alterações estabelecidas durante a votação no Senado.
“Vou defender meu ponto de vista que é manter o meu substitutivo aprovado pela Câmara, porém, não farei cavalo de batalha de ser intransigente se o colégio de líderes e o presidente Arthur desejarem manter quaisquer dos pontos alterados pelo Senado, ainda que não tenha sequer uma única justificativa técnica para certas alterações” disse Cajado ao Valor Econômico.
A declaração surge em meio aos esforços de parlamentares ligados à área da educação e ao Distrito Federal para que os deputados preservem as modificações implementadas pelo Senado. Dessa forma, seriam excluídos do conjunto de medidas os gastos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), ao Fundo Constitucional do Distrito Federal, bem como as despesas relacionadas à ciência e tecnologia.
Ao justificar seu parecer, Cajado enfatizou que o texto que ele relatou possui “garantias e argumentos técnicos incontestáveis” e afirmou que as alterações feitas pelo Senado foram de natureza política.
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