O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), expressou nesta quinta-feira (6) que a liberação de emendas feitas pelo governo não teve impacto na Câmara.
Em entrevista à BandNews, ele afirmou que a estratégia de destinar os recursos próximos à votação da reforma tributária foi “dar um reforço” ou criar um cenário de “toma lá, dá cá”. No entanto, Lira considerou “injusto” relacionar a liberação das emendas com a votação no Congresso, afirmando que fazer esse tipo de comparação seria inadequado nesta situação.
O presidente Lula instruiu seus ministros a reservarem e alocarem emendas ao Orçamento para os deputados. A abordagem visa aprovar, ainda nesta quinta-feira (6), a reforma tributária.
A proposta de reforma tributária do governo Lula inclui como um dos principais pontos a criação de um imposto único sobre o consumo, seguindo o modelo do Imposto de Valor Agregado (IVA). Essa abordagem consiste na unificação dos tributos IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS.
Para que a PEC seja aprovada, é necessário obter o apoio de 308 deputados em cada um dos dois turnos de votação.
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