A pesquisa Atlas, divulgada nesta quarta-feira (5), mostrou estabilidade na aprovação do presidente Lula neste primeiro semestre. Enquanto a aprovação do presidente aumentou em dois pontos percentuais entre janeiro e julho, fixada, agora, em 53%, a avaliação do governo como ótimo/bom aumentou em três pontos percentuais no mesmo período, agora em 44%.
No entanto, também houve aumento na desaprovação do presidente e na avaliação do governo, mas mantiveram o mesmo padrão da aprovação, com pequenas alterações. O presidente Lula possui uma desaprovação de 46%, enquanto o seu governo é avaliado como ruim ou péssimo por 40% dos entrevistados. A avaliação das pessoas que consideram o governo regular cresceu 4 pontos percentuais desde a última pesquisa, agora em 16%.
Este recorte da pesquisa realizada pela Atlas/Intel ouviu 3.222 pessoas entre os dias 2 e 4 de julho, por meio de consulta eletrônica. A margem de erro, segundo o instituto, é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Eleições 2026
Em recorte divulgado pela CNN, a pesquisa também revelou que num possível cenário para as eleições de 2026 sem o ex-presidente Jair Bolsonaro, Tarcíisio de Freitas (Republicanos), atual Governador de São Paulo, é o nome preferido dos eleitores de direita, eleito por 60,1% dos participantes. Entre os eleitores de esquerda, o presidente Lula (PT) é o principal nome para a disputa presidencial, eleito por 63% dos entrevistados.
Lula, no cenário da esquerda, possui uma boa distância para o segundo colocado, Fernando Haddad (PT), atual ministro da fazenda. Ele possui aprovação entre 14,4% dos participantes da entrevista. Ciro Gomes, candidato à presidência pelo PDT em 2022, figura em 4º lugar, com 3,7%, atrás da opção “Outro Nome”, que não definiria um candidato específico.
Tarcísio, que lidera também com folga no cenário da direita, é seguido por Michelle Bolsonaro na preferência dos entrevistados, com 17,9% das intenções de voto. Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, é o terceiro colocado com 8,6%.
Segundo a CNN, foram ouvidas 3.222 pessoas entre os dias 2 e 4 de julho para este recorte. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou Bolsonaro inelegível por 8 anos na última sexta-feira (30).
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