Nesta quarta-feira, 5, os Três Poderes (STF, Planalto e Congresso Nacional) informaram que desembolsaram mais de R$20 milhões para cobrir o prejuízo causado pelos terroristas bolsonaristas durante o 8 de janeiro, em Brasília.
No caso da Suprema Corte, o prejuízo foi maior, com um valor de R$ 11,4 milhões até o momento. O Congresso teve a segunda maior perda, com prejuízo calculado em R$ 4,9 milhões (R$ 2,7 milhões na Câmara e R$ 2,2 milhões no Senado). Já o Planalto teve prejuízo de R$ 4,3 milhões. As informações foram divulgadas pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
É bom lembrar que o prejuízo aos cofres públicos causados pelos apoiadores terroristas de Bolsonaro ainda pode ser maior, já que ainda existem custos que ainda não foram oficialmente contabilizados.
O Executivo informou que o maior custo foi na restauração das obras de arte destruídas pelos bolsonaristas. Ao todo, a Coordenação-Geral de Gestão Patrimonial da Presidência identificou avarias em 24 obras. O órgão também avaliou que em 15 delas o prejuízo chega a R$ 3,5 milhões.
Já no Palácio, o maior gasto foi com a reposição da vidraçaria quebrada pelos criminosos, com custo de R$ 204 mil. Também existe uma relação de 149 itens que foram furtados. No Congresso, os maiores valores informados dizem respeito à restauração de obras de arte e históricas danificadas pelos terroristas.
Vale lembrar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) já denunciou 1.390 terroristas pela destruição na praça dos Três Poderes. Desse total, a Suprema Corte já aceitou a denúncia contra 1.290 criminosos, o que os levou à condição de réus. Os atos terroristas também motivou a instalação de uma CPMI no Congresso Nacional.
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