Curitiba: Alunos criam grupo de WhatsApp para fazer ataques racistas contra colega

Imagem: Reprodução/Plural Curitiba

Uma criança de 11 anos foi vítima de racismo na Escola Municipal Clara Brandão Tesserolli, em Curitiba. Um grupo de WhatsApp, criado por colegas de sala, expõe uma série de insultos racistas contra o menino. O caso foi divulgado nesta segunda-feira (03), pelo “Plural Curitiba“. 

No grupo o jovem é chamado de “peste negra”, “freguês do caveirão”, “judeu pós forno”, entre outros diversos adjetivos extremamente preconceituosos. A mãe da criança denunciou o caso no último dia 28 de junho e, até esta segunda, nenhuma providência foi tomada pela direção da escola.

Uma reunião foi realizada com Patrícia Marluce, mãe da vítima. Segundo ela, a direção do colégio apenas registrou o caso em uma ata. “Fizeram uma reunião comigo e registraram uma ata. Depois disso fiquei sabendo de xingamentos feitos pessoalmente e quis incluir a informação na ata, mas a diretora não tratou isso como algo importante”, disse Patrícia em entrevista ao “Plural Curitiba”.

Até a última segunda-feira (3), os pais da criança não foram chamados pelo colégio. Segundo a Secretaria Municipal de Educação de Curitiba (SME), o caso é acompanhado pelo Núcleo Regional de Educação da Pasta. A secretaria também disse que há a previsão de uma reunião com os pais dos envolvidos.

O episódio ainda não foi registrado na Polícia Civil do Paraná e só ocorrerá quando a identificação de todos os envolvidos seja encaminhada aos investigadores.   

Raphael Lacerda: Raphael Lacerda é estudante de jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Atualmente, escreve sobre esportes, política e participa da cobertura do carnaval carioca.
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.