Na tarde desta quarta-feira, 5, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, se reuniu com o senador Cid Gomes (PDT-CE) e o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) para tentar solucionar de vez a crise instalada no diretório cearense.
Como se sabe, o partido vive a maior crise interna da sua história desde as eleições para o governo do Ceará. Na figura de líder central do PDT, Lupi deixou claro que decidiu não tomar lado na guerra e pediu para que as indiferenças entre Cid e Figueiredo fossem resolvidas alí mesmo.
A reunião contou com a participação virtual do ex-presidenciável Ciro Gomes, que se encontra na Argentina. Por sua vez, Cid lembrou que a maioria do partido não se sente representada pela atual diretoria estadual, comandada por Figueiredo, e que a “temperatura já chegou no limite”.
O congressista também voltou a dizer que foi “convocado” pelos deputados, prefeitos e vereadores para pacificar o partido. Cid destacou que a maioria dessas lideranças estão inseguras porque o ano eleitoral se aproxima e o clima no PDT só piora. Por fim, o senador alertou sobre a possibilidade de uma desfiliação em massa.
Já Figueiredo demonstrou interesse em pacificar o partido, mas deixou claro que não vai abrir mão do seu posto de dirigente estadual e pediu para Cid cancelar a reunião marcada para o próximo dia 7.
O deputado sinalizou que pode se licenciar do comando do PDT cearense até o final do ano, tempo considerado suficiente para Cid Gomes “arrumar a casa” e preparar o PDT para as eleições em 2024. A expectativa é que o acordo seja fechado e o processo de pacificação no PDT já comece nas próximas semanas.
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