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Ministério da Fazenda estima PIB entre 2,5% e 3% para 2023

Nesta segunda-feira (3) durante a reunião de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a pasta está em processo de revisão dos cenários de crescimento e prevê um avanço do PIB entre 2,5% e 3% em 2023. Mello estava representando […]

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Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Nesta segunda-feira (3) durante a reunião de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a pasta está em processo de revisão dos cenários de crescimento e prevê um avanço do PIB entre 2,5% e 3% em 2023. Mello estava representando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no evento.

“Nossa previsão inicial era de 2%, enquanto mercado esperava menos de 1%. Mas este cenário será revisado para cima. Estamos mais próximos da realidade de crescimento de 2,5% a 3% esse ano”, declarou.

O Boletim Focus divulgado nesta segunda (3) revelou um pequeno aumento na projeção de crescimento econômico para este ano, embora marginal. A mediana para o crescimento do PIB em 2023 subiu de 2,18% para 2,19%, em comparação com os 1,68% registrados há um mês.

O secretário Guilherme Mello está trabalhando na revisão das expectativas apresentadas no Boletim Focus. Durante a reunião com os conselheiros, Mello enfatizou que o cenário econômico está apresentando melhorias, com queda na inflação, redução dos juros de longo prazo e uma taxa de câmbio próxima do equilíbrio, indicando uma retomada nos investimentos.

Mello destacou a importância dessa melhoria no cenário para a harmonização da política macroeconômica. Ele ressaltou os esforços empreendidos no âmbito fiscal, mencionando medidas para reconstruir a base fiscal, a implementação de um novo arcabouço e mudanças microeconômicas, como o marco das garantias.

De acordo com Mello, essas ações, juntamente com a recente mudança do sistema de metas de inflação, do formato anual para o contínuo, anunciada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na semana passada, contribuirão para a harmonização das políticas fiscal e monetária, o que terá impacto na taxa de juros.

Além disso, o secretário mencionou outras medidas que estão sendo planejadas, como o lançamento de um novo plano de investimentos públicos e privados, bem como o plano de neoindustrialização.

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