O presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), desembarca nesta segunda-feira à noite em Puerto Iguazú, na Argentina, para participar da Cúpula do Mercosul. Lula assumirá temporariamente a presidência do bloco pelos próximos seis meses e pretende aproveitar essa posição para agilizar a conclusão de acordos entre o Mercosul e outros blocos.
De acordo com fontes do Itamaraty, o Brasil está finalizando internamente um documento em resposta às demandas ambientais da União Europeia para ratificar o acordo de livre comércio entre os dois blocos.
As exigências europeias têm sido um entrave nas discussões desde o início do ano. O documento, segundo informações obtidas pelo blog, reiterará os compromissos do Brasil com o meio ambiente, mas sem incluir as demandas dos europeus, que o presidente Lula recentemente chamou de “ameaça”.
A intenção é concluir o documento e apresentá-lo aos outros países sul-americanos do bloco durante esta cúpula, com um otimismo de alcançar esse objetivo. Segundo o blog de Ana Flor, do G1, o Brasil pretende levar o documento consolidado a Bruxelas, em julho, durante a cúpula entre a União Europeia e a CELAC – o grupo de países latino-americanos e caribenhos.
Para estabelecer acordos em bloco, o governo brasileiro continua atento ao desejo do presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, de firmar um acordo bilateral com a China. Conforme informações do Planalto, o presidente Lula, juntamente com o governo argentino, deve continuar pressionando para que o Uruguai priorize o bloco.
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