Quem acompanha de perto a rotina do Partido Liberal (PL) de Valdemar Costa Neto não tem mais dúvidas, o PL quer ser o novo PSDB.
O partido que entrou em franca decadência desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff deixou a direita brasileira sem uma legenda relevante para se organizar, algo que é visto por alguns políticos de direita do Congresso Nacional como uma dos grandes problemas da direita no país, já que a esquerda possuí uma grande legenda aglutinadora como o Partido dos Trabalhadores.
Mas isto está para mudar, a recente movimentação do PL para filiar diversos prefeitos do interior paulista e as articulações para as eleições municipais, principalmente em São Paulo, deixa evidentes os planos de Valdemar e sua legenda.
Ao contrário do que alguns acreditam, Ricardo Sales, ex-ministro bolsonarista e extremista inveterado, não foi rifado da disputa por Bolsonaro que está mais preocupado com a sua situação do que com qualquer outra coisa.
A inelegibilidade do ex-presidente de extrema direita é vista como uma chance de ouro para setores do PL que visam ocupar o espaço do PSDB.
Alexandre Neres
03/07/2023 - 17h35
Creio que tô precisando ser internado.
O mal que me acomete é sentir uma saudade danada do PSDB.
Bons tempos quando a disputa se dava entre o PT e o PSDB.
O PSDB quis ganhar no tapetão apoiando o golpe contra Dilma. Aecim até questionou o resultado das urnas.
Deu no que deu. O PSDB foi dragado pelo vórtice da História. Restaram apenas os escombros.
O Presidente Lula até que deu uma forcinha pra ver se o PSDB ressuscitava. No dia em que o falecido passava desta para melhor no julgamento do TSE, Lula se encontrou com o governador gaúcho, presidente do PSDB, e almoçou no Palácio Piratini, simbolicamente mostrando que a política pode ser feita de outra forma.
Paulo
01/07/2023 - 19h37
O PSDB, quando surgiu, era uma promessa de política séria. Depois, degenerou, mas nada que sequer chegasse perto da absoluta ausência de comprometimento moral e ético que se vê em Valdemar da Costa Neto…