Novos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam uma redução significativa na taxa de desemprego no Brasil, atingindo o índice de 8,3% no trimestre encerrado em maio. Essa queda representa uma melhoria em relação ao trimestre anterior, que fechou em 8,6%.
De acordo com o IBGE, o número de desempregados também apresentou uma diminuição, chegando a 8,9 milhões de pessoas até maio, contra 9,2 milhões nos três meses anteriores. Os dados foram coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), que abrange tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal, englobando desde empregos com carteira assinada até trabalhos autônomos e ocasionais.
Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, explicou que essa redução no desemprego foi impulsionada, principalmente, pela menor procura por trabalho, e não por um aumento expressivo na geração de empregos. Houve uma redução na pressão exercida sobre o mercado de trabalho, o que resultou na diminuição da taxa de desocupação.
Após os impactos causados pela pandemia, a vacinação contra a Covid-19 tem desempenhado um papel fundamental na recuperação da economia, possibilitando o retorno das atividades e a reabertura das empresas, o que contribuiu para a geração de novas vagas de emprego, especialmente em 2022. No entanto, analistas apontam que ainda existem sinais de resiliência no mercado de trabalho, mas esperam uma desaceleração na criação de vagas ao longo de 2023, devido ao contexto de desaceleração econômica e às altas taxas de juros.
Vale ressaltar que os dados divulgados pelo IBGE ainda não foram influenciados pelos resultados do Censo Demográfico de 2022, cujas informações iniciais foram publicadas recentemente pelo instituto. O Censo é responsável por atualizar as estatísticas populacionais usadas em pesquisas amostrais, e a contagem indicou uma população menor do que a estimada anteriormente, o que pode gerar revisões nos indicadores da Pnad, de acordo com especialistas.
Esses números revelam uma tendência positiva no mercado de trabalho, mas é fundamental que se mantenham políticas e estratégias voltadas para a geração de empregos e o impulso ao crescimento econômico sustentável, a fim de promover uma recuperação sólida e duradoura do mercado de trabalho no país.
Bandoleiro
30/06/2023 - 10h16
Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, explicou que essa redução no desemprego foi impulsionada, principalmente, pela menor procura por trabalho, e não por um aumento expressivo na geração de empregos. Houve uma redução na pressão exercida sobre o mercado de trabalho, o que resultou na diminuição da taxa de desocupação.
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