Menu

Papa Francisco vai se reunir com esposa de Julian Assange

(Sputnik) – O papa Francisco concedeu uma audiência a Stella Assange, esposa do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que atualmente está detido atrás das grades no Reino Unido, informou a Santa Sé, nesta sexta-feira (30). Julian Assange, um cidadão australiano, está detido na prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres, desde abril de 2019, enquanto […]

2 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

(Sputnik) – O papa Francisco concedeu uma audiência a Stella Assange, esposa do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que atualmente está detido atrás das grades no Reino Unido, informou a Santa Sé, nesta sexta-feira (30).

Julian Assange, um cidadão australiano, está detido na prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres, desde abril de 2019, enquanto enfrenta um processo nos Estados Unidos sob a Lei de Espionagem. Se condenado, ele pode pegar 175 anos de prisão.

“Esta manhã, o Santo Padre Francisco recebeu em audiência… a senhora Stella Assange, com familiares”, disse a Santa Sé em um comunicado. Stella Assange está atualmente empreendendo uma campanha para impedir que seu marido seja extraditado para os Estados Unidos. “Esta manhã [o Papa Francisco] concedeu a mim e aos nossos filhos uma audiência privada. Estamos maravilhados”, tuitou Stella Assange.

Em 13 de junho, Julian Assange apelou novamente ao Tribunal Superior de Londres para lutar contra sua extradição, mas seu recurso foi rejeitado. O próximo passo seria recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (CEDH). Assange já havia apelado à CEDH em dezembro de 2022.

O WikiLeaks foi fundado por Julian Assange em 4 de outubro de 2006, mas ganhou destaque em 2010, quando começou a publicar vazamentos em larga escala de informações classificadas do governo, inclusive dos EUA.

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Alexandre Neres

01/07/2023 - 10h05

Preliminarmente, cabe frisar que quem intermediou esse encontro foi o Presidente Lula.

Vou replicar trecho da coluna da grande jornalista Mônica Bergamo na Folha quarta-feira:

“Portas abertas – MÔNICA BERGAMO
Um grupo de cientistas, jornalistas, professores, ex-ministros e sindicalistas irá entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma carta pedindo que o Brasil conceda asilo político ao australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks.

ABERTAS 2

O documento conta com a assinatura de 2.897 pessoas, dentre as quais o fotógrafo Sebastião Salgado, o jornalista Juca Kfouri, também colunista da Folha, os pesquisadores da Fiocruz Renato Cordeiro e Alvaro Nascimento, os ex-ministros José Gomes Temporão, Sérgio Machado Rezende e Ana de Hol-landa, a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) e o neurocientista Sidarta Ribeiro.

DETIDO

Assange foi responsável por um dos maiores vazamentos de papéis secretos das Forças Armadas dos EUA. Ele foi preso em 2019, após passar sete anos abrigado na embaixada do Equador em Londres.

APOIO

No documento, o grupo manifesta a sua preocupação com a extradição de Assange para os Estados Unidos. Eles propõem que Lula promova um esforço internacional “junto a outros países” para obter a aceitação do asilo político por parte do governo inglês -Assange está em uma penitenciária na Inglaterra.

APOIO 2

“Acreditamos que, independentemente do resultado, este esforço vigoroso em defesa de Assange contribuirá para marcar ainda mais a posição humanitária e progressista do governo brasileiro no mundo,” diz trecho da carta.

MANIFESTO

Lula já criticou, em algumas ocasiões, a prisão de Assange. “O cara não denunciou nada vulgar. O cara denunciou que um Estado vigiava outros. E isso virou crime contra o jornalista?” indagou.”

Pois bem, é inconcebível que qualquer pessoa que defenda a liberdade de imprensa compactue com essa ignomínia, cheia de subterfúgios, inclusive com acusações estapafúrdias de estupro. Ou será que é pura retórica? Será que a culpa é do carteiro? Guantânamo e aprisão de Abu Ghraib demonstraram de forma cabal que a Metrópole não tem lá respeito algum pelos direitos humanos. Tal julgamento tão caro aos interesses inconfessáveis dos ianques tende a ser tão imparcial quanto o de serjumorto e de Tantã Dinheirol.

Com a palavra, o senhor Edson Luis Pianca.

Ricardo Blondet

30/06/2023 - 23h20

É vergonhoso o silêncio conivente dos grandes órgãos de imprensa, mas o que mais me estarrece é o silêncio ensurdecedor das (assim chamadas) entidades representativas da classe, como a ABI, por exemplo. Dias de sombra no horizonte da liberdade de informar…


Leia mais

Recentes

Recentes