O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações sobre a COP 28 e a ONU em discurso na abertura do 26° Encontro do Foro de São Paulo nesta quinta-feira (29).
Para tratar das questões ambientais e sustentabilidade , o chefe do Executivo sugeriu levar uma posição conjunta de países que compõem a Amazônia sul-americana a edição de 2023 da Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas, a COP 28.
“Queremos construir com os oito países da América do Sul uma política unitária para que a gente possa chegar na COP 28 com a posição correta em defesa dos países que mantêm florestas em pé, como na América do Sul”, afirmou Lula.
A Floresta Amazônica se estende a outros países vizinhos ao Brasil. Além do território nacional, a Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa também têm porções desta fauna e flora.
O presidente também citou alguns países referências em “manter as florestas de pé”. São eles a República Democrática do Congo, na África, e a Indonésia, na Ásia.
Durante a fala no evento em Brasília, Lula ainda reiterou as críticas aos atuais moldes da Organização das Nações Unidas (ONU). O petista vê a necessidade de alteração na relação entre os países-membros. Para ele, a composição do Conselho de Segurança ministrado pela entidade é integrada justamente pelos países que financiam e promovem as guerras.”A ONU não pode continuar com a mesma dimensão que tinha em 1945. É preciso aumentar os membros da ONU, com a África, com a América Latina, com os países asiáticos. E é preciso mudar os membros permanentes do Conselho de Segurança. Porque são eles que produzem armas, que fazem guerra. E sem passar pela decisão do Conselho de Segurança”, disse Lula.