Resultado do talento extraordinário do arquiteto Oscar Niemeyer e concluído dois anos antes da inauguração da capital, o Palácio da Alvorada celebra seu 65º aniversário nesta sexta-feira (30). Como o primeiro edifício público construído em Brasília, continua a surpreender diariamente até mesmo os residentes locais.
“Todo dia que eu chego aqui é sempre muito impactante. Morar aqui é impressionante. É viver em um prédio histórico como esse, em que já moraram tantos presidentes e onde já aconteceram tantas decisões históricas”, disse a primeira-dama.
Durante uma entrevista à Agência Brasil, reiterou seu desejo de restabelecer as visitas ao local, o que havia sido interrompido durante o governo anterior. No início deste ano, mencionou que o mobiliário e os equipamentos estavam em estado deteriorado e necessitavam de reparos. Ela e o presidente Lula mudaram-se para o palácio em fevereiro.
Além da restauração necessária, está sendo tomado um cuidado especial no planejamento para a abertura do palácio ao público, levando em consideração também os ataques ocorridos em 8 de janeiro contra os edifícios públicos e a democracia.
Janja expressou sua expectativa de que o Palácio da Alvorada seja reaberto ao público ainda neste ano ou, no mais tardar, no início de 2024. Ela mencionou que gostaria de realizar a reabertura com uma exposição de artistas contemporâneas, enfatizando especialmente as mulheres.
“Eu gosto muito de Djanira (1914 – 1979) e da Tarsila do Amaral (1886 – 1973). Meu sonho é reabrir o Alvorada quando a gente conseguir trazer de volta ao Brasil a principal tela de Tarsila do Amaral, que é o Abaporu”
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!