O influenciador Bruno Aiub Monteiro, conhecido como Monark, alegou nesta quinta-feira (29), em depoimento à Polícia Federal, ainda ter “desconfiança” sobre o sistema eleitoral brasileiro, mas não apresentou provas.
O youtuber ainda afirmou não ter incentivado os atos terroristas em 8 de janeiro após a vitória do presidente Lula.
Monark “não tem certeza de que houve fraude, mas, como cidadão, tem uma desconfiança” a respeito do processo eleitoral do país. Ao ser questionado pela PF se ele acredita que o Tribunal Superior Eleitoral teria participado da chamada “maracutaia” em 2022 que culminou na derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele respondeu que sim, com argumentos infundados.
“[Monark] acredita que, dado o contexto de como ocorreram as eleições, ele desconfia que não houve transparência”, afirmou o órgão.
O influenciador também declarou que não incentivou a invasão ao Congresso e aos prédios públicos nos atos golpistas em janeiro. Conforme a transcrição do depoimento, ele “não estimulou a manifestação e afirma que suas falas no tweet sobre a manifestação foram apenas sentindo empatia pelos sentimentos de revolta que alguns manifestantes demonstravam”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal determinou em 21 de junho que a Polícia Federal ouvisse Monark em até dez dias.
Os perfis nas redes sociais do influenciador foram suspensos por ordem do magistrado. Ele não tem acesso ao Twitter, Rumble, Discord e Telegram. No despacho, Moraes ainda proibiu Monark de publicar informações caluniosas sobre os tribunais e, em caso de descumprimento, há uma multa fixa e diária de R$ 10 mil.
carlos
30/06/2023 - 09h37
Esse cidadão que é identificado como monark, que obviamente não deve ser o nome dele de batismo é um daqueles que faz parte do grupo MBL,aliás eu tenho foto deles dessa época com ney santos e outros mais como renan santos, kataguiri, mamãe falei que vocês sabem o desastre que foi lá na Ucrânia gastando o dinheiro do povo brasileiro.