A Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial (Sesp) amanheceu nesta quinta-feira (29) com um gosto amargo, já que no dia anterior o Palácio do Planalto confirmou que a secretaria deixará de existir e que a segurança presidencial será feita de maneira mista pelos militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e os agentes da Polícia Federal, subordinando civis aos militares, um absurdo incompatível com a democracia.
Porém, a definição sobre os rumos da segurança presidencial levantou mais dúvidas do que respostas de fato. A SESP não é composta apenas por agentes da PF, como também possui militares em seus quadros. Estes não sabem para onde irão com essa mudança.
Além disso, a SESP já havia sido acionada para eventos nos dias 1, 2 e 3 de julho, ou seja, após o encerramento do decreto que criava a estrutura. Embora a ordem dada na manhã desta quinta-feira fosse para que trabalhassem normalmente, ninguém sabe o que fazer.
O próximo passo da secretaria é uma reunião com a equipe do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, pasta comandada por Esther Dweck. O objetivo da reunião é apresentar algumas propostas de estrutura e verificar quais opções são mais administrativamente viáveis.
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