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Ministro conta detalhes do programa Voa Brasil

O governo federal e companhias aéreas estão desenvolvendo um aplicativo para o Programa Voa Brasil, que prevê a venda de passagens de avião por até R$ 200. O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, deu detalhes do projeto em entrevista na noite desta terça-feira (27). “Vamos criar um aplicativo em que você vai digitar […]

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Foto: Repordução

O governo federal e companhias aéreas estão desenvolvendo um aplicativo para o Programa Voa Brasil, que prevê a venda de passagens de avião por até R$ 200. O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, deu detalhes do projeto em entrevista na noite desta terça-feira (27).

“Vamos criar um aplicativo em que você vai digitar seu CPF, se você não voou nos últimos 12 meses, e escreve lá quero ir de Brasília à Manaus e aí [o aplicativo] vai te dar todas as opções que são sempre por um valor único de R$ 200 para ida e R$ 200, volta”, explicou o ministro.

Além do desconto só ser aplicado a quem não embarcou em voos domésticos nos últimos 12 meses, conforme informou França, outros pontos da proposta também já foram estabelecidos.

O intuito do Voa Brasil, segundo ele, é ampliar o público das companhias aéreas para além dos que já viajam de avião habitualmente. Cada pessoa terá direito a quatro passagens por ano. O público-alvo inclui aposentados, pensionistas e estudantes ou pessoas com renda de até R$ 6.800.

De acordo com os cálculos do ministro, é possível oferecer de 14 milhões a 15 milhões de passagens a R$ 200 reais por ano – com a possibilidade de parcelamento em até 12 prestações sem juros.

O programa é uma demanda do presidente Lula, que solicitou ao ministro trazer para o Brasil empresas aéreas com voos de baixo valor. França, porém, procurou antes as maiores companhias do país e propôs o projeto, como forma de incentivo aos negócios e a manutenção dos 15 mil empregos atuais das empresas.

“O presidente Lula me pediu para trazer para cá para o Brasil o que a gente chama de low cost, que são empresas que voam mais barato, e nós estamos trazendo. Elas vão chegar ainda neste ano aqui no Brasil. Mas eu achei justo avisar as três empresas que fazem no Brasil, que têm 10, 15 mil funcionários”, disse. “Falei: olha, nós vamos trazer low cost, vocês não querem aproveitar e fazer um preço mais barato de vocês antes que elas cheguem? Quando elas chegarem, elas vêm arrasando, elas fazem um preço muito mais barato”, contou França.

As três principais linhas aéreas do país citadas por França, Latam, Gol e Azul, aceitaram participar do programa de barateamento de passagens.

“As empresas estão subindo os preços, tentando tirar o máximo de quem já voa. Isso é um equívoco. Nós queremos incentivar novas pessoas a voarem”, concluiu.

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Comentários

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Galinze

29/06/2023 - 07h45

E de onde vai sair esse dinheiro ?


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