Anderson Torres, ex-ministro e ex-secretário do Distrito Federal, alterou sua estratégia em relação ao seu depoimento na CPI do 8 de janeiro, após ter sua convocação aprovada. Inicialmente, Torres tinha a intenção de apresentar um atestado médico para evitar comparecer à comissão. Porém, ele decidiu mudar de posição e agora planeja comparecer à CPI, disposto a responder a todas as perguntas dos parlamentares. A data para seu depoimento ainda não foi agendada.
A estratégia de Torres e sua defesa é aproveitar o espaço e a visibilidade da comissão para desvincular sua imagem dos atos golpistas que resultaram na invasão dos prédios dos Três Poderes. Torres chegou a ser detido por quatro meses devido aos ataques e está sendo investigado por suposta omissão e conivência com as invasões, uma vez que ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do DF na época. No entanto, Torres nega as acusações.
“Anderson Torres não estava bem psicologicamente há algumas semanas, mas, agora, está melhor. Houve ajuste de medicamento e a expectativa é que tenha condições de expor o que presenciou e como agiu em relação ao 8 de janeiro”, declarou à coluna Eumar Novacki.
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