Uma investigação conduzida pela Polícia Federal revelou que os gastos pessoais do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foram possivelmente pagos pelo dinheiro desviado dos kits de robótica.
A lista da PF também revela que Luciano Cavalcante, um dos assessores mais próximos de Lira, usou esses recursos para pagamentos relacionados à vida pessoal e política do pepista. A informação é dos jornalistas Fabio Serapião e Paulo Saldaña, da Folha.
Ainda de acordo com a reportagem, a PF identificou pagamentos como aquisição de bebidas alcoólicas – como vinhos e uísques – gastos com festas, consertos de carros e a compra de um chuveiro luxuoso.
Vale lembrar que Cavalcante foi flagrado pela PF com documentos que citam Lira numa lista de pagamentos vinculados a “Arthur”. Essa descoberta foi graças às investigações sobre os desvios em contratos de compra dos kits de robótica.
Vale lembrar que durante o Governo Bolsonaro foi destinado R$ 26 milhões para a compra dos kits de robótica em sete cidades de Alagoas, reduto eleitoral de Lira.
Os municípios envolvidos fecharam contratos milionários com a empresa Megalic, cujos sócios são aliados de Lira. O dinheiro foi liberado e transferido imediatamente, utilizando emendas controladas por Lira no famigerado Orçamento Secreto.
A investigação também revelou que Luciano e Edmundo Catunda, sócios da Megalic, foram pessoalmente no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação, responsável pelas transferências do dinheiro.
Sebastião
28/06/2023 - 08h04
A questão é quem irá substituir Lira. Ele praticamente já está destruído. Tem um tal de Elmar, que se tiver alguma investigação devido a Codevasf. Ao está em evidências, bem provável que avance. Caso ele substitua Lira.