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Operação em terras Yanomami reduz garimpo ilegal e voos clandestinos

Os voos clandestinos na terra indígena do povo Yanomami caíram 90% desde o início das operações de combate ao garimpo ilegal na região. Os dados divulgados nesta terça-feira (27) indicam que a Operação Ágata Fronteira Norte já apreendeu R$ 30,9 milhões em objetos vinculados a extração ilegal de minerais. O balanço feito pelas Forças Armadas […]

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Fernando Frazão/ Agência Brasil

Os voos clandestinos na terra indígena do povo Yanomami caíram 90% desde o início das operações de combate ao garimpo ilegal na região. Os dados divulgados nesta terça-feira (27) indicam que a Operação Ágata Fronteira Norte já apreendeu R$ 30,9 milhões em objetos vinculados a extração ilegal de minerais.

O balanço feito pelas Forças Armadas em Boa Vista indicam a apreensão e inutilização de vários itens usados pelos garimpeiros feita pela operação, que visa combater o garimpo nas terras indígenas na Amazônia e a segurança dos povos originários.

A ação é feita pelo Comando Operacional Conjunto Amazônia em parceria com o Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira, com início há cinco meses atrás. A medida não só protege os indígenas, como também oferece ações de assistência à saúde das comunidades. 

O chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto, o brigadeiro André Gustavo Fernandes Peçanha, informou que os objetos recolhidos somam R$ 30.972.825. Segundo o militar, a operação lida com grandes desafios, como uma extensa área de fiscalização. São 57,43 mil quilômetros quadrados que exigem o uso de meios aéreos. Além das dificuldades causadas pelas chuvas frequentes e intensas de abril a agosto.

As apreensões não foram os únicos feitos da operação. Os sobrevoos em missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) somaram 35 mil quilômetros de fiscalização. O general Ricardo Augusto Costa Neves também anunciou a redução de 90% do garimpo ilegal na terra indígena. 19 pontos de extração ilegal de minerais nas terras Yanomami foram destruídos e 70 pistas de pouso clandestino foram identificadas.”Temos a oportunidade de mostrar o esforço que o Estado brasileiro vem fazendo para resolver, solucionar os problemas na Terra Indígena Yanomami e, principalmente, como nós fazemos isso de uma forma coordenada, de uma forma impecável com as agências, com os órgãos federais. Isso tudo nos garante uma sinergia de esforços, que é fundamental para que nós cumpramos com sucesso as próximas atividades”, afirmou Neves.

As informações são do portal Agência Brasil e do Ministério da Defesa.

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