Embora os presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estejam diretamente envolvidos, engajados e empenhados na aprovação da reforma tributária, ao lado de Fernando Haddad e do Vice-Presidente Alckmin, já há quem afirme na Câmara que a reforma tributária pode acabar “desidratando”.
Segundo alguns parlamentares, a reforma pode ser dividida em duas, sendo a primeira parte voltada para tributos e questões que envolvem principalmente o governo federal, e uma segunda parte para tratar das questões envolvendo governos estaduais e municipais.
Outra coisa que está dificultando a questão são os interesses e os diferentes lobbys dos setores empresariais e industriais do país, que estão buscando isenções, incentivos e vantagens dentro da reforma.
Nesse cenário, a segunda parte da reforma seria votada apenas em 2024, muito provavelmente no segundo semestre.
Porém, a hipótese mais aceita entre parlamentares é de que o empenho direto de Arthur Lira faça com que a proposta seja aprovada de forma integral ainda antes do recesso deste ano. Não sendo necessário o fatiamento da reforma, de qualquer maneira, ninguém exclui que possa haver um plano B.
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