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Ataques de Biden contra a China reduzem a zero resultados de visita de Blinken, diz especialista

Sputnik – O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que a China tem “problemas colossais”, mas não entrou em detalhes, relata o grupo de jornalistas acreditados na Casa Branca, nesta terça-feira (27). “Então Biden mudou [o tema] para a China e disse que o país tem problemas colossais, mas acrescentou que não entrará em detalhes”, relatam […]

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Foto: Jonathan Ernst/Reuters

Sputnik – O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que a China tem “problemas colossais”, mas não entrou em detalhes, relata o grupo de jornalistas acreditados na Casa Branca, nesta terça-feira (27).

“Então Biden mudou [o tema] para a China e disse que o país tem problemas colossais, mas acrescentou que não entrará em detalhes”, relatam os jornalistas falando sobre o discurso do presidente na campanha de arrecadação de fundos.

Quando abordava os problemas da China anteriormente, Biden geralmente tinha em mente as dificuldades econômicas.

Segundo o especialista russo Kirill Babaev, diretor do Instituto da China e da Ásia Moderna, com tais declarações sobre a China, o líder americano reduziu a zero os resultados positivos da recente visita do secretário de Estado dos EUA Antony Blinken à China.

“Do meu ponto de vista, as recentes declarações de Biden sobre a natureza ditatorial do poder na China e os enormes desafios enfrentados pela China estão principalmente relacionados à situação política interna nos EUA. Como sabemos, o Congresso dos EUA tem uma posição muito negativa sobre quaisquer tentativas de restaurar as relações entre os EUA e a China”, disse o especialista.

De acordo com ele, há declarações no Congresso de que os EUA devem abandonar a política de Uma Só China e reconhecer a independência de Taiwan, há um importante grupo de políticos que pressiona o presidente Biden a tornar uma atitude mais agressiva em relação a Pequim.

“Com toda a probabilidade, existem vários grupos na Casa Branca e no Departamento de Estado que têm opiniões diferentes sobre as relações com a China. É por isso que vemos que, após a visita de Blinken [à China], que teve resultados no geral positivos, a América está dando dois passos atrás com as declarações de Biden”, acrescentou Babaev.

Ele observou que o lado chinês reage com bastante calma, mas eles são muito sensíveis a essas coisas. Para Pequim, tais declarações são um sinal de desrespeito.

“Então eu não acho que o renascimento nas relações EUA-China, que muitos analistas esperavam, possa acontecer em um futuro próximo. [A declaração de Biden] reduz seriamente as chances de uma restauração completa das relações entre os dois países e só aumenta a negatividade, o que certamente desempenhará um papel no desenvolvimento das relações”, enfatizou o especialista.

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