Em entrevista à Folha, o ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou seus sentimentos e perspectivas em relação ao julgamento que pode torná-lo inelegível, revelando que pretende seguir na vida pública mesmo fora da urna. Com um tom mais contido do que o habitual, Bolsonaro admitiu a possibilidade de ficar inelegível, mas afirmou que continuará fazendo a sua parte. Confira os principais pontos da entrevista:
- Sentimentos em relação à inelegibilidade: Bolsonaro admitiu que há uma tendência de tornar-se inelegível, mas ressaltou que não vai se desesperar e que se considera “imbrochável” até que se prove o contrário. Ele acredita que é possível reverter a inelegibilidade no futuro, levando em consideração a composição das cortes superiores, que mudam com o tempo e de acordo com os governadores.
- Futuro na vida pública: Apesar da possibilidade de ficar fora das eleições, Bolsonaro afirmou que pretende seguir na vida pública. Ele mencionou sua participação no evento CPAC nos Estados Unidos, onde recebeu demonstrações de apoio e afirmou estar sendo bem recebido pelo público brasileiro em suas viagens pelo país. O ex-presidente revelou ter recebido um convite para trabalhar nos EUA como garoto-propaganda, mas destacou que não quer abandonar o Brasil, pois tem sua família e seus pais aqui.
- Possíveis sucessores políticos: Questionado sobre possíveis candidatos da direita caso ele fique inelegível, Bolsonaro mencionou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como um excelente gestor, mas ressaltou que ainda precisaria conversar com ele antes de apoiá-lo. Além disso, o ex-presidente mencionou ter uma “bala de prata” para as eleições de 2026, mas preferiu não revelar mais detalhes.
- Michelle Bolsonaro como candidata: Bolsonaro admitiu que sua esposa, Michelle Bolsonaro, pode ser candidata a presidente da República, mas ressaltou que ela não tem experiência política para lidar com a complexidade do cargo. No entanto, destacou que ela seria uma excelente cabo eleitoral.
- Julgamento no TSE e a reunião com embaixadores: Sobre o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, Bolsonaro afirmou que sabe das informações pela imprensa e citou o caso do ex-presidente Michel Temer, que foi julgado em 2017 e manteve-se no cargo. No entanto, ele ressaltou que a jurisprudência de 2017 não se aplica mais, e que o julgamento no TSE pode variar de acordo com a interpretação de cada ministro. O ex-presidente também comentou a polêmica reunião com embaixadores, afirmando que não atacou o sistema eleitoral, mas questionou sua confiabilidade.
A entrevista revelou os planos de Bolsonaro para o futuro e sua determinação em permanecer atuando na vida pública, mesmo que fora das eleições.
Patriotário
28/06/2023 - 10h15
Bozo foi, é e quer continuar a ser um tremendo MAMADOR.
E a micheque ? Está em lua de ky com Vardermar ?????