Biden nega envolvimento dos EUA com motim do grupo Wagner

Foto: Jonathan Ernst/Reuters

O presidente americano falou pela primeira vez desde o motim do último fim de semana contra Vladimir Putin.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se pronunciou nesta segunda-feira (26) a respeito da rebelião do grupo Wagner na Rússia. Ele afirmou que os EUA, seus aliados do Ocidente e da Otan (Organização do Atlântico Norte) não estão envolvidos na situação.

“Convoquei nossos aliados-chave a uma chamada por Zoom. Eles concordaram que nós temos que ter certeza de não dar a Putin nenhuma desculpa para responsabilizar o Ocidente e a Otan por isso. Deixamos claro que não estávamos envolvidos, não tivemos nada a ver, era um problema dentro do sistema russo”, disse Biden na Casa Branca.

Essa é a primeira vez que o presidente americano fala desde o fim do motim do grupo mercenário, que durou cerca de 24 horas.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse à imprensa do país que seria investigada a eventual participação de serviços de inteligência estrangeiros na rebelião.

No último final de semana, o grupo Wagner, chefiado por Yevgeny Prigozhin, realizou uma rebelião contra o governo de Vladimir Putin, presidente da Rússia. Os mercenários se reuniram em Rostov, centro militar de onde são coordenados os ataques à Ucrânia e tinham planos de seguir em direção à Moscou, mas interromperam o percurso.

 Em negociação com o presidente da Bielorrúsia, Aleksandr Lukashenko, o grupo recuou e se exilou no país. Prigohzin disse que só voltou atrás para “não derramar sangue russo”, enquanto Putin afirma que o grupo terrorista seria parado de qualquer maneira.

Letícia Souza:
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