Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, destaca a importância da reforma tributária e defende a proposta de transição lenta apresentada pelo deputado Aguinaldo Ribeiro. Segundo o ministro, essa abordagem garantirá que nenhum estado sofra perdas de receitas no curto prazo.
Haddad ressalta que a diluição dos impactos da tributação ao longo do tempo é uma virtude do sistema, pois permite que as decisões sejam tomadas em benefício do país como um todo, e não apenas em interesse próprio.
– Isso não tem impacto agora. Os impactos da tributária são muito diluídos ao longo do tempo, isso é uma virtude da tributária. Ao diluir no tempo, ninguém está pensando no próprio umbigo, mas no que é melhor para o país – afirmou.
O ministro demonstra confiança na votação do texto, considerando que as negociações estão em sua reta final e que há representantes do povo e da federação no processo.
– Reta final de negociação complexa é todo mundo se manifestando, mas temos um colegiado representativo do povo e da federação, Câmara e Senado, e vamos ter conclusão do processo, estou muito confiante.
Sobre o fundo de compensação de R$ 75 bilhões solicitado pelos governadores, Haddad enfatiza a necessidade de equilíbrio, evitando resolver problemas de curto prazo em detrimento da capacidade de cumprir as obrigações futuras. Ele destaca que ninguém sabe o dia de amanhã e que um governador pode se tornar presidente da República, precisando cumprir as emendas constitucionais.
– Temos que buscar um equilíbrio. Não adianta eu resolver o meu problema de curto prazo e quem estiver no meu lugar daqui a cinco anos não conseguir cumprir. Ninguém sabe o dia de amanhã. Amanhã um governador pode ser presidente da República. Ele tem que saber que precisa cumprir a emenda constitucional – completou o ministro.
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