Nesta segunda-feira (26), durante uma audiência pública sobre o combate ao racismo no futebol, o presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) enfatizou que a discriminação racial é uma questão urgente e um problema que afeta toda a sociedade.
Os senadores Romário, Jorge Kajuru e Leila Barros expressaram sua indignação com a persistência desse comportamento no século 21 e defenderam o empenho do Congresso Nacional na luta contra o racismo. O diretor de Desenvolvimento e Projetos da CBF informou que a instituição está adotando medidas para punir os clubes pela má conduta de seus torcedores e gestores.
A audiência pública foi uma sugestão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e teve o objetivo de discutir formas de combater o racismo no futebol. Romário, presidente da Comissão de Educação (CE), e os senadores Jorge Kajuru e Leila Barros também demonstraram apoio à causa. A sanção da Lei Geral do Esporte, que inclui um artigo que criminaliza o racismo no esporte, foi destacada como uma vitória importante.
Durante a audiência, foram discutidas medidas práticas para enfrentar o racismo no futebol. A senadora Leila Barros ressaltou a necessidade de punições severas, como o rebaixamento de clubes, e a responsabilização dos torcedores. O diretor da CBF mencionou as medidas adotadas pela instituição, incluindo parcerias com órgãos internacionais para investigar e punir os criminosos envolvidos em casos de racismo.
Os senadores também ouviram a contribuição do ex-goleiro Aranha, vítima de injúria racial em uma partida de futebol em 2014, e se colocaram à disposição para propor soluções. O senador Jorge Kajuru anunciou sua intenção de apresentar um projeto de lei para condenar os praticantes de atos racistas a permanecerem detidos durante 24 horas em dias de jogos de seus clubes, ao longo de pelo menos dois anos.
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