A mansão de Neymar, localizada em um condomínio em Mangaratiba, no litoral sul do Rio de Janeiro, foi alvo de uma operação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, com o apoio das forças de segurança. A ação resultou na interdição de uma obra em andamento no local e a prefeitura anunciou que aplicará uma multa no valor mínimo de R$ 5 milhões ao renomado jogador do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira.
A operação foi desencadeada após denúncias baseadas em postagens nas redes sociais, que mostravam a realização de uma extensa obra na propriedade de Neymar sem a devida autorização ambiental. Durante a ação, ocorreu um desentendimento entre o pai do jogador e as autoridades, chegando ao ponto em que o pai recebeu voz de prisão, mas não foi detido.
As autoridades municipais identificaram diversas infrações ambientais relacionadas à obra. Entre elas, foram constatados o desvio de curso de água, a captação irregular de água de um rio, a captação de água para a criação de um lago artificial, além de atividades como terraplanagem, escavação, movimentação de pedras e rochas, e aplicação de areia de praia, todas realizadas sem as devidas autorizações ambientais.
A Secretaria de Meio Ambiente informou que o próximo passo será elaborar um relatório detalhado das irregularidades constatadas e emitir a respectiva multa. Devido ao dano ambiental causado, estima-se que o valor mínimo da multa será de R$ 5 milhões.
O caso da interdição da mansão de Neymar ressalta a importância do cumprimento das normas ambientais e das autorizações necessárias para a realização de obras, mesmo para personalidades públicas e celebridades. As infrações cometidas demonstram a necessidade de conscientização e respeito ao meio ambiente, visando preservar os recursos naturais e garantir um desenvolvimento sustentável.
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