O veículo utilizado na tentativa de ataque a bomba ocorrida no aeroporto do Distrito Federal em 24 de dezembro de 2022 foi finalmente localizado algumas semanas depois, no estado do Paraná. Surpreendentemente, o veículo estava sob posse de um militar da ativa, além de ser suplente de deputado distrital no Distrito Federal, identificado como Sargento Paulo.
A investigação conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal revelou que o blogueiro extremista Wellington Macedo de Souza utilizou um Hyundai Creta para circular ao redor do aeroporto durante toda a madrugada naquele fatídico dia de dezembro. Seu objetivo era, de forma perturbadora, tentar explodir um caminhão de combustível no local.
A investigação, conforme detalhado nos relatórios parciais da Polícia Civil enviados à CPMI em 8 de janeiro, revelou informações cruciais. O carro em questão, originalmente pertencente a Andressa Aguiar da Silva Macedo, companheira de Wellington, deixou Brasília em 9 de janeiro, apenas um dia após os eventos golpistas que abalaram a cidade.
Em 12 de janeiro deste ano, o veículo foi interceptado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Ubiratã, no Paraná, localizado a uma distância de 1.345 km de Brasília. O condutor do carro, Paulo Leandro Galdo Rodrigues, eleito suplente de deputado distrital pelo partido Republicanos, é um militar da ativa, servindo na Marinha.
Ao ser contatado pela coluna, Paulo se recusou a responder a quaisquer perguntas, alegando já ter prestado depoimento à Polícia Civil, no qual explicou os fatos. Ele mencionou estar de férias e afirmou estar apenas fazendo uma viagem recreativa. No entanto, Paulo não esclareceu se partiu de Brasília acompanhado ou se possui alguma relação de amizade com Wellington, que atualmente está fugindo das autoridades.
carlos
25/06/2023 - 13h48
Quando eu falo que a bomba foi urdida, com conhecimento, do governo distrital que já deveria ter sido ouvido, pela CPI do distrito federal, é porque eu estava certo de que o governo tinha concordado com o secretário de segurança, Anderson Torres, eu estava certo o governo de uma forma ou de outra deveria ter sido ,cassado, pela Câmara distrital.