De acordo com o portal Sputnik, Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, teria aceitado uma proposta feita por Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, visando interromper o avanço de seus homens armados na Rússia e implementar medidas para reduzir a escalada da situação. O comunicado divulgado pelo serviço de imprensa de Lukashenko, no sábado (24), revelou a aceitação por parte de Prigozhin.
“Nesta manhã, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, informou seu colega belarusso sobre a situação no sul da Rússia envolvendo a empresa militar privada Wagner. Os líderes concordaram em tomar ações conjuntas”, afirmou o comunicado.
Prevendo uma operação antiterrorista em resposta ao avanço rebelde do Grupo Wagner em direção a Moscou, conforme reportado pelo canal Rybar, Putin fez uma declaração enfática, prometendo “neutralizar” os adversários. O presidente russo reiterou que aqueles que optaram conscientemente pelo caminho da traição, chantagem e preparação para uma rebelião armada serão punidos.
Ele advertiu contra o grave erro de se envolver em atividades criminosas e reafirmou seu compromisso de defender o país como cidadão russo e Comandante Supremo.