Segundo o Metrópoles, dentro do PL, partido de Jair Bolsonaro, nem todos desejam permanecer na posição de oposição e abrir mão dos benefícios concedidos aos governistas, como a obtenção de recursos adicionais dos ministérios em troca de apoio.
Durante a votação do arcabouço fiscal, 30 dos 99 deputados do partido PL optaram por votar “sim” em consonância com o governo Lula. Esse grupo, que representa a essência do Centrão dentro do partido de Bolsonaro, não pretende se declarar abertamente como governista, mas está aberto a negociar apoio caso a caso, desde que a pauta em questão permita.
Após a votação realizada no final de maio, o partido exigiu o cumprimento dos acordos em troca do apoio parcial ao projeto. O partido encaminhou pedidos dos 30 deputados para a liberação de recursos provenientes do “RP 2”, que são verbas sob o controle dos ministérios destinadas a investimentos.
Conforme um acordo firmado entre o governo Lula e o Congresso no final do ano passado, uma parcela de R$ 9,6 bilhões desses recursos será destinada a indicações políticas.
Aqui estão os deputados do PL que votaram a favor do arcabouço:
- Adilson Barroso (SP)
- André Ferreira (PE)
- Antonio Carlos R. (SP)
- Cap. Alberto Neto (AM)
- Daniel Agrobom (GO)
- Detinha (MA)
- Domingos Sávio (MG)
- Fernando Rodolfo (PE)
- Filipe Martins (TO)
- Giacobo (PR)
- Icaro de Valmir (SE)
- João Maia (RN)
- João Carlos Bacelar (BA)
- Jorge Goetten (SC)
- Josimar Maranhãozinho (MA)
- Junior Lourenço (MA)
- Júnior Mano (CE)
- Luciano Vieira (RJ)
- Luiz Carlos Motta (SP)
- Matheus Noronha (CE)
- Pastor Gil (MA)
- Roberto Monteiro (RJ)
- Robinson Faria (RN)
- Rosângela Reis (MG)
- Samuel Viana (MG)
- Sóstenes Cavalcante (RJ)
- Tiririca (SP)
- Vermelho (PR)
- Vinicius Gurgel (AP)
- Yury do Paredão (CE)
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