Nesta quinta-feira, 22, o terrorista bolsonarista George Washington Sousa, preso por articular ataques a bomba em Brasília, decidiu ficar calado na CPMI do Golpe.
A postura do terrorista causou a fúria presidente do colegiado, o deputado federal Arthur Maia (UB-BA). Vale lembrar que Washington teve assegurado o direito de ficar em silêncio diante de questões que possam incriminá-lo. A decisão foi comunicada a mesa diretora da CPMI.
“Essa conduta o senhor realizou porque é próprio da natureza de pessoas como o senhor, agir dessa maneira canhestra, escondida, falsa, como justamente os vermes se escondem no esgoto”, disparou Maia.
Antes do depoimento do terrorista, o diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF, Leonardo de Castro, revelou que dois dos envolvidos na tentativa de atentado contra a sede da Polícia Federal, em Brasília, em 12 de dezembro, também foram identificados como os líderes da tentativa de explosão de um caminhão de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília, na véspera de Natal.