Juros altos: veja o tamanho do prejuízo aos cofres públicos

Imagem: Agência Brasil

Segundo as declarações do vice-presidente Geraldo Alckmin, a permanência da taxa Selic em 13,75% acarreta consequências fiscais desfavoráveis, gerando um prejuízo de R$ 190 bilhões para os cofres públicos.

Segundo o Uol, durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22), Alckmin esclareceu que cada aumento de 1% na taxa Selic representa um custo de R$ 38 bilhões e ressaltou que quase metade da dívida pública brasileira está indexada à taxa Selic.

Em outras palavras, se a taxa Selic estiver 5% acima do nível adequado, isso resultaria em um custo aproximado de R$ 190 bilhões.

De acordo com Alckmin, a manutenção da taxa Selic nesse nível tem um efeito negativo nas finanças públicas e atua como um inibidor da atividade econômica. Além de prejudicar a atividade econômica como um todo, essa manutenção também tem impactos adversos nos investimentos, no comércio, na indústria e no setor agrícola.

O vice-presidente reiterou que o governo federal não se opõe ao Banco Central ou ao Comitê de Política Monetária (Copom). No entanto, ele expressou dificuldade em compreender o atual patamar da taxa de juros, insinuando que a situação é confusa ou desafiadora de entender.

“Em 2020, a inflação era maior, hoje está em 3,9%, e a taxa Selic era de 2%. É claro que em determinado momento você tem que subir, o problema é manter por tanto tempo”, lamentou.

Rhyan de Meira: Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira
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