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Brasileiros têm maior confiança econômica em uma década, aponta Ipsos

Segundo o Índice de Confiança do Consumidor do Instituto Ipsos, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking global de confiança dos consumidores em relação à economia, entre 29 países monitorados. Ficando atrás apenas da Indonésia e da Tailândia, o país alcançou 58,6 pontos, um aumento de 3,2 pontos em relação ao mês anterior e […]

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Foto: Ricardo Stuckert

Segundo o Índice de Confiança do Consumidor do Instituto Ipsos, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking global de confiança dos consumidores em relação à economia, entre 29 países monitorados. Ficando atrás apenas da Indonésia e da Tailândia, o país alcançou 58,6 pontos, um aumento de 3,2 pontos em relação ao mês anterior e o melhor resultado em dez anos.

Os países asiáticos lideram o indicador, com 65,9 e 58,7 pontos, respectivamente. Quanto maior a pontuação, em uma escala de 0 a 100, maior é a confiança das pessoas em relação ao consumo e à percepção do cenário econômico.

O Brasil foi o segundo país que apresentou o maior crescimento nas expectativas em junho. Esse aumento na confiança ocorre mesmo com a taxa Selic mantida em 13,75%, a mais alta do mundo em termos reais, o que dificulta o acesso ao crédito e limita o crescimento econômico.

De acordo com Marcos Calliari, CEO da Ipsos, esse resultado pode ser explicado pelas boas notícias recentes na economia, incluindo o resultado do PIB e a queda do dólar, que atingiu o menor patamar desde maio de 2022 neste mês. Ele destaca que o indicador do país vem melhorando desde outubro do ano passado, após o período pós-eleições.

A nível global, o Índice de Confiança do Consumidor da Ipsos registrou estabilidade em junho, com um aumento de 0,2 ponto em relação a maio. Entre os países monitorados, oito deles, incluindo o Brasil, tiveram ganhos significativos na confiança econômica.

As maiores quedas no indicador, em junho, ocorreram em sete países. A Alemanha teve uma redução de -3,4 pontos, entrando oficialmente em recessão, e os Estados Unidos sofreram influência das discussões sobre o aumento do teto da dívida e incertezas relacionadas a calote, resultando em uma redução de 2,8 pontos no indicador.

Além do Brasil, fazem parte do grupo de países otimistas México (58,5), Índia (56), Cingapura (55), Holanda (53,2), Canadá (51,4) e Reino Unido (50,9). Na outra extremidade do indicador, com consumidores mais pessimistas, estão Japão (38,9), África do Sul (37,5), Hungria (37,4), Turquia (35,9) e Argentina (34,8).

O Índice da Ipsos é baseado em uma pesquisa mensal com 21 mil pessoas nos 29 países monitorados, utilizando a plataforma online Global Advisor. O levantamento deste mês foi realizado entre 26 de maio e 9 de junho, com adultos com menos de 75 anos.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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