Nesta quinta-feira (22), momentos antes do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi divulgada uma nova pesquisa realizada pela Genial/Quaest, revelando as opiniões dos brasileiros a respeito do caso. De acordo com o levantamento, 47% dos entrevistados acreditam que o TSE deveria condenar o ex-presidente por suas declarações sobre fraude nas urnas.
Por outro lado, 43% dos participantes responderam que Bolsonaro não deveria ser impedido de participar do processo eleitoral. Um total de 10% optou por não responder. A pesquisa possui uma margem de erro de 2.2 pontos percentuais.
Entre os eleitores que optaram pelo presidente Lula (PT) no segundo turno, a pesquisa revela que 80% deles acreditam que Bolsonaro deveria ser considerado culpado pelo TSE. Por outro lado, entre aqueles que escolheram Bolsonaro no segundo turno, 82% são contrários à sua condenação.
Os resultados da pesquisa indicam que, mesmo que o ex-presidente se torne inelegível pelos próximos oito anos, ele continuará sendo uma figura política relevante devido ao seu potencial como cabo eleitoral. Segundo a pesquisa, 64% dos eleitores que votaram em Bolsonaro em 2022 acreditam que o apoio dele a outro candidato aumenta as chances de receberem votos dos seus próprios apoiadores.
“Ele se torna um importante Cabo Eleitoral da direita. O julgamento de hoje parece a eleição de 2022: dividida, mas com uma leve desvantagem de Bolsonaro”, declarou um pesquisador da Quaest, Felipe Nunes.
Tarcísio de Freitas desponta como o favorito para substituir Bolsonaro no campo bolsonarista, conquistando a preferência de 33% dos entrevistados. Em seguida, temos Michelle Bolsonaro com 24% e Romeu Zema com 11%.
Esses dados são provenientes de um recorte da pesquisa Genial/Quaest, que foi realizada entre os dias 15 e 18 de junho. O levantamento envolveu 2.029 entrevistas presenciais domiciliares, abrangendo 120 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro estimada é de 2.2 pontos percentuais, com um nível de confiabilidade de 95%.
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