Segundo o Metrópoles, após os primeiros seis meses de governo, a administração de Lula conclui essa fase com a conquista de alguns objetivos e com a convicção de que o caminho está aberto para futuros avanços, como bons resultados na economia e uma relação mais harmoniosa com o Congresso Nacional.
O governo gostaria de congelar o dia de ontem e repeti-lo diariamente, se possível. Foi um dia raro de tranquilidade para o Palácio do Planalto, com votações e vitórias importantes, sem grandes e exaustivos esforços.
As aprovações do marco fiscal no Senado e da nomeação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF), ambas com uma margem de votos confortável é uma conquista.
O dia terminou com a comemoração do aniversário de Zeca Dirceu (PR), líder do PT, com a presença de líderes do Centrão, como Arthur Lira (PP-AL) e Elmar Nascimento (União-BA).
Esse cenário é motivo de celebração pelos líderes do governo no Congresso, especialmente na Câmara dos Deputados, onde a batalha tem sido mais desafiadora. O Centrão e seus aliados são descritos como chantageadores, buscando vantagens em termos de verbas, cargos e emendas.
Essas lideranças, no momento, sentem um alívio e estão confiantes em relação à permanência em seus cargos. No entanto, todos estão cientes de que momentos tranquilos não duram para sempre. Ainda é necessário que as taxas de juros diminuam. Nesse caso, o governo tem o argumento válido de que essa responsabilidade não cabe a ele.
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