A CPMI que investiga os atentados do dia 8 de janeiro convocará um dos mais extremistas do bolsonarismo neste quinta-feira (22).
Os membros da comissão interrogarão George Washington Souza, que recebeu uma sentença de 9 anos e 4 meses por ser um dos responsáveis pelo planejamento do atentado com explosivos contra o aeroporto de Brasília.
Durante seu testemunho perante a Justiça em 25 de março deste ano, Washington demonstrou emoção, derramou lágrimas, expressou seu arrependimento e exibiu nervosismo ao responder às perguntas feitas pelo juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, responsável por sua condenação.
“Meu arrependimento é grande. É surreal. Esse é um fato totalmente isolado. Podem pesquisar minha vida”, disse George.
Ao ser detido, no veículo de George Washington foram apreendidos fuzis, pistolas, revólveres, espingarda e mais de mil munições de diferentes calibres. Ele percorreu uma distância de 821 quilômetros, da cidade de Xinguara (PA), onde reside, até Brasília, transportando todas essas armas em uma caminhonete, sem possuir porte de arma e Guia de Tráfego, documento necessário para essa situação.
É importante ressaltar que ele é um praticante de tiro esportivo e caça, conhecido como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador).
Segundo relato dos policiais que o detiveram, George Washington alegou que a posse do extenso arsenal era respaldada por uma suposta orientação de Jair Bolsonaro, afirmando que “povo armado jamais será escravizado”.
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