A avaliação dos evangélicos acompanhou o crescimento dos resultados gerais da pesquisa de satisfação dos brasileiros frente ao terceiro mandato do governo Lula, divulgada nesta quarta.
A pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira (21), indica que a aprovação do presidente Lula entre os evangélicos cresceu nos últimos meses.
Entre abril e junho deste ano, o percentual de religiosos que diziam aprovar a gestão do petista passou de 39% para 44%. Esses 5% ultrapassam a margem de erro do levantamento, que era de 2,2 pontos percentuais.
Ao mesmo tempo, os evangélicos que desaprovavam o atual presidente diminuíram no mesmo período. A quantidade caiu de 55% para 51%.
Os dois pontos de melhora da visão dos brasileiros religiosos chegaram após um resultado ruim entre fevereiro e abril. Nesses meses, a desaprovação de Lula entre os evangélicos saiu de 42% para 55% e a aprovação oscilou de 40% para 39%.
Desde a posse à frente do Palácio do Planalto, em janeiro, o presidente não fez grandes gestos ao eleitorado evangélico. Por isso, os aliados reivindicaram mais diálogo com essa ala, além de mais propostas voltadas a ela. No começo do mês, por exemplo, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), cobrou “um olhar muito mais amplo ao seu entorno”.
A melhora nas porcentagens da Quaest, portanto, são vistas como um “milagre”, afirma um auxiliar presidencial. Os números foram uma surpresa aos ministros da gestão de Lula, que ainda tentam entender o motivo, segundo o jornal Metrópoles.
Resultado geral
A aprovação entre os evangélicos referente ao presidente acompanha o resultado geral da pesquisa.
Foram ouvidos segmentos como renda, classe, região, idade, escolaridade, cor e raça, entre outros.
No âmbito global da pesquisa, o índice de aprovação do atual presidente da República foi de 51% para 56% entre abril e junho. A reprovação oscilou para baixo, mas ainda dentro da margem de erro prevista pela Quaest. Os números caíram de 42% para 40%.
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