A ex-senadora Marina Silva demonstrou sua solidariedade à primeira-dama Janja Lula em uma publicação feita em sua conta no Twitter. No post, Marina elogia o esforço de Janja em ressignificar o papel de primeira-dama, atuando de acordo com suas competências e capacidades, e buscando avançar o lugar da mulher nos espaços de poder.
Marina ressalta que a função de primeira-dama não é um cargo, mas um papel na liturgia do Palácio, e é justamente nesse espaço que Janja tem se destacado. Como socióloga, ex-professora e ativista no combate à violência contra a mulher, Janja traz consigo uma história pessoal, uma personalidade e uma visão de mundo que não podem ser deixadas de lado em sua atuação.
A publicação de Marina também critica os estereótipos reducionistas que tradicionalmente são esperados das mulheres que ocupam o papel de “mulher do presidente”. Segundo ela, os tempos mudaram e as mulheres estão ocupando novos espaços, contribuindo de forma relevante para a reconstrução do país. Portanto, é necessário reconhecer e respeitar esse novo ethos das mulheres em todas as esferas da vida social, incluindo o papel de primeira-dama.
A solidariedade expressa por Marina em relação a Janja reflete um movimento mais amplo de valorização e reconhecimento do protagonismo das mulheres em diferentes áreas da sociedade. A atuação de Janja como primeira-dama tem sido pautada por sua trajetória e pela busca por transformações significativas, refletindo a importância de se romper com padrões preestabelecidos e abrir espaço para a pluralidade de vozes e experiências.
Neste sentido, as palavras de Marina destacam não apenas a importância do papel desempenhado por Janja, mas também reforçam a necessidade de uma sociedade mais inclusiva, que valorize a diversidade e promova igualdade de oportunidades para as mulheres. A solidariedade expressa por Marina e por outros apoiadores evidencia a relevância desse debate e o reconhecimento do valor das mulheres no exercício de cargos e funções de destaque na esfera pública.