O anúncio do banco foi feito na segunda (19), mas, a pedido de Lula, foi suspenso no dia seguinte.
A Caixa Econômica suspendeu a cobrança de taxa para transferências feitas via PIX nesta terça-feira (20), a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Na última segunda (19), o banco havia informado que passaria a cobrar dos clientes com conta de pessoa jurídica uma porcentagem pelas transferências feitas por PIX a partir do dia 19 de julho. No entanto, a Caixa afirmou que suspendeu a medida para que as pessoas possam se adaptar à regra com o tempo.
“A medida visa ampliar o prazo para que os clientes possam se adequar e receber amplo esclarecimento do banco sobre o assunto, dada a proliferação de conteúdos inverídicos que geraram especulação. A decisão da Caixa de cobrar pelo serviço estava definida desde o ano passado e não foi executada devido à necessidade de adequação dos sistemas internos”, informou em nota.
A cobrança não irá afetar pessoas físicas e Microempreendedores Individuais (MEIs), que continuam isentos de taxas. O argumento da Caixa é que todos os outros bancos já cobram taxa sobre transferência de PIX de contas de pessoas jurídicas.
“A prática de cobrança da tarifa Pessoa Jurídica foi autorizada pelo Arranjo PIX, em conformidade com a Resolução Nº 30/2020 do Banco Central do Brasil, de 22 de outubro de 2020, e é realizada por praticamente todas as instituições financeiras desde sua implementação”, disse.
O tema teve repercussão negativa nas redes sociais e causou preocupação no Palácio do Planalto. Diante disso, a determinação do governo é que o anúncio seja suspenso até uma decisão final de Lula, que cumpre agenda na Europa.
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